segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Minutos de Sabedoria IX

PROCURE descobrir o seu caminho na vida. Ninguém é responsável por nosso destino, a não ser nós mesmos. Nós é que temos que descobrir a estrada e segui-la com os nossos próprios pés. Desperte para a vida, para a Verdadeira Vida. E, se deseja a felicidade, lembre-se: você é o único responsável por seu destino. Supere as dificuldades, vença os obstáculos e construa sua vida.

Aranauam

Misticismo

O misticismo é uma temática tão vasta que se perde nos tempos, perde-se também nos limites do espaço, pois aparece em todo o lugar da Terra. Dir-se-ia mesmo que onde quer que haja homens há místicos; não que se entenda que todo o homem é místico, mas, sem dúvida, todo o homem experimenta na sua vida um ou outro momento de misticismo, na medida em que seja confrontado com o grande mistério da existência, com o grande enigma da vida e da morte. Todavia, esta conceção tão geral não serve a uma definição de misticismo, vamos por isso restringir o seu sentido apenas àqueles homens que doaram a sua vida à busca do mistério. Neste sentido, mais restrito, encontramos místicos ao longo da história de toda a humanidade. Antes de mais, o misticismo é uma via de conhecimento, quer dizer, uma via que procura desvelar o mistério do real, pois para o místico o real aparece como um mistério. Esta via, embora englobando em si a racionalidade, ao contrário do que muitas vezes de maneira apressada se tem dito, não se limita a ela e anseia por uma visão intuitiva direta, pois sabe que, em última instância, o mistério é suprarracional. São Tomás de Aquino, na linha do seu mestre, Santo Alberto Magno, definiu a mística como "conhecimento experimental de Deus". O objetivo, primeiro e último, do místico é encontrar Deus - em quem ele deposita a raiz do mistério. O místico entende que é o conhecimento que salva o homem e lhe permite voltar ao estado que tinha antes de ter decaído. Por esta razão o misticismo se associa frequentemente à religião, embora não possamos falar aqui de uma relação exclusiva, pois há místicos fora de uma religião instituída. Apesar de tudo, o misticismo mais elaborado e mais coerente é aquele que toma por base uma religião e no seio da sua doutrina explora, por uma hermenêutica profunda os textos sagrados da sua revelação. A via que o misticismo assume para si próprio assenta numa constatação prática da teoria, numa vivência da crença. Tal como o místico não aceita a via da razão exclusivamente, também não aceita a via da teoria exclusivamente e, por isso, acentua o lado prático, quer dizer, vivencial, da experiência. Por esta razão, o místico é frequentemente um asceta. Supõe-se que a pré-história teria uma vivência essencialmente mística, na medida em que, tanto quanto nos é dado saber, para esses povos o sagrado podia-se manifestar em qualquer lugar. A natureza era vista ela própria como uma teofania, determinados lugares "transbordavam" de sagrado, de poder divino. O místico aqui era sobretudo o feiticeiro, a quem cabia, depois de uma longa e terrível iniciação, a mediação entre Deus e os homens. Apesar de esta função mediadora se ver centralizada no feiticeiro, o homem primordial tinha a noção de que a liberdade divina se podia manifestar a qualquer momento e noutros membros da comunidade, sobretudo através do sonho. Numa época mais recente encontramos um florescimento de místicos, numa espantosa quase simultaneidade do ocidente ao oriente: Lao-Tsé, Buda, Pitágoras, Moisés. Numa outra época mais recente ainda, depois de Cristo, encontramos o gnosticismo, os Padres do deserto e as diferentes heterodoxias, como o priscilianismo, para só dar um exemplo português. Outro ciclo importante é o que se segue ao século XIII e ao século XVII. O místico interpreta o real como um símbolo de Deus, sob a sua forma dupla, quer dizer, na dupla revelação divina, na natureza ou sob a sua forma escrita, nos livros sagrados. Tanto a natureza como esses livros têm um lado exterior ou aparente e um lado interior ou oculto. Por isso, face a um texto como a Bíblia, um místico, não descurando a interpretação literal, prefere o sentido simbólico. Há inúmeras formas de mística, mas podem ser metodologicamente dividas em duas grandes classes: aquela que acentua o lado do imanente e aquela que acentua o lado do transcendente da sua experiência. Por exemplo, no cristianismo encontramos S. Francisco ao lado da primeira e Mestre Eckhart ao lado da segunda. Todavia, transcendência e imanência estão ambas presentes em todos os místicos, mas em graus diferentes. Aliás, poder-se-ia dizer que o ponto nuclear do misticismo é precisamente a certeza paradoxal que o místico tem de que entre a transcendência de Deus e a imanência do homem há um ponto de contacto e é este ponto ou ponte que ele procura toda a sua vida. Tem-se acusado os místicos de se encerrarem numa experiência puramente subjetiva, mas uma leitura atenta destes autores perceberá imediatamente que um dos seus primeiros e principais objetivos é o de vencerem a sua subjetividade, o seu ego, que consideram o seu grande inimigo. Estudiosos como Carl Gustav Jung, na psicologia, e Mircea Eliade, na história dos mitos e das religiões, têm ajudado a compreender que a linguagem dos místicos é universal, e que podemos encontrar as mesmas experiências desde o oriente ao ocidente, nas mais variadas épocas.

Fonte:  http://www.infopedia.pt

Aranauam

Mensagem dos Mestres I

A vida física possui a finalidade de educar a alma, e não adquirir vícios. Mas a humanidade caprichosa, desequilibrada e infantil da Terra preocupa-se mais em satisfazer os seus caprichos do que em adquirir bagagem espiritual para a sua evolução.
Assim sendo, todos "colhemos o que plantamos".
Quem planta amor colhe amor, quem planta uma vida de consumo de drogas só poderá colher o drama dos viciados.
A Lei de Deus é perfeita e justa; basta que abandonemos o "mundo dos sonhos materiais", que o homem ainda cultua na Terra, e busquemos analisar e compreender a lógica espiritual dos ensinamentos divinos.
Só assim perceberemos qual o caminho a seguir e quanto tempo foi desperdiçado dedicando a assuntos e hábitos fúteis.

Livro: A Nova Era. (Android App: Universalismo Crístico - Reflexões).

Aranauam

Torre de Babel Religiosa

Temos varias religiões, o que por si só já dificulta uma união religiosa e o homem complica mais ainda multiplicando exponencialmente esse "problema".
O que eu quero dizer é o seguinte: Imaginemos um seguidor de uma religião qualquer que em dado momento começa a questionar certos procedimentos ou ritos de sua religião. Ele encontra outros irmãos com as mesmas duvidas e resolvem criar uma "outra religião" paralela modificando os ritos ou procedimentos com os quais não concordavam. Percebem onde quero chegar?  A união entre os seres humanos é cada vez mais dificil tendo em vista que essa dissolução não acontece só no ambito religioso mas em todos os grupos, sejam eles politicos, filosoficos, cientificos e etc. Sei que temos que nos adaptar e que esses questionamentos as vezes nos impulsionam ao progresso mas será que não existe outra forma de nos desenvolvermos sem prejudicar a união?
Acho que estamos vivendo uma Torre de Babel onde cristãos, espiritas, umbandistas, catolicos e outros não se entendem nem entre si. Espero que encontremos logo um meio de resolver esse problema para que possamos finalmente praticar religião, ou seja, religarmos a Deus.


Wanderley Donaire Maganha

Aranauam

Tese científica confirma que Umbanda faz bem à saúde

A psicanalista Suely Mizumoto fez suas observações a partir das condiçãos de saúde e bem estar psicológico e social dos membros envolvidos na pesquisa
Estudo realizado no final de 2012 no Instituto de Psicologia da USP apresentou a relação entre religiosidade e saúde ao analisar duas religiões brasileiras: Santo Daime, que faz uso sacramental da bebida psicoativa Ayahuasca, e a Umbanda, ambas com rituais fundamentados em práticas de estados diferenciados de consciência, segundo a autora.
A psicanalista Suely Mizumoto, em sua dissertação de mestrado Dissociação, religiosidade e saúde: um estudo no Santo Daime e na Umbanda, fez diversas constatações. Entre elas, que adeptos do Santo Daime e da Umbanda apresentaram diferenças significativas quanto à redução da frequência de mudanças de humor e de sentimentos contraditórios. As diferenças foram baseadas nas experiências anteriores e posteriores à participação nos rituais de cada religião. Quando comparados a um grupo controle, os adeptos mostraram ter maior equilíbrio de humor e emoção.
Segundo a pesquisadora, a comunidade religiosa, provedora de apoio emocional, material e afetivo, pode também ser compreendida como uma comunidade terapêutica para as condições psicológicas estressantes. Os adeptos podem encontrar em suas comunidades suporte em momentos de fragilidade. No entanto, Suely diz que, “na verdade, o aprendizado que essas religiões proporcionam podem ensinar seus adeptos a ter um domínio maior quanto ao enfrentamento espiritual dessas questões, diminuindo experiências mediúnicas traumatizantes”.
A psicóloga empregou um questionário que abordava o perfil social, a religiosidade e a saúde, tanto física como mental, dos voluntários. “Os resultados obtidos dos perfis sociais, saúde e religiosidade e das escalas revelaram indicadores de bem estar que confirmam índices de saúde inteiramente satisfatórios e até melhores quando comparados aos resultados do grupo controle”, relata a pesquisadora.
Com o tema de sua dissertação, Suely espera amenizar os preconceitos com as religiões afro brasileiras. A Umbanda é um exemplo de religião que trabalha exclusivamente na arte do ensino da prática mediúnica, não faz uso de psicoativos, mas mesmo assim pode não ser bem interpretada. “Não havendo nocividade nestas práticas, a relação entre religião e saúde, mais bem esclarecida por esta pesquisa, pode ajudar a desconstruir muito do senso comum que envolve a religiosidade no País”, disse.
O link em PDF da tese defendida pela Mestra é este aqui:

http://www.neip.info/downloads/Mizumoto_2012.pdf
Fonte:  http://www.sobrenatural.org

Aranauam

domingo, 29 de setembro de 2013

CIÊNCIA, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE: UM ENCONTRO POSSÍVEL?


Um seminário com este título promovido pela Santa Casa movimentou Porto Alegre recentemente. Mil e trezentas pessoas lotaram o auditório e outras mil e quinhentas, infelizmente não tiveram acesso. Dias antes esse assunto foi abordado no programa “Conversas Cruzadas” da TVCOM, dirigido pelo jornalista Cláudio Brito. A pesquisa interativa realizada durante o programa propôs a seguinte pergunta: “Você acredita que a espiritualidade influi sobre a saúde?” A resposta foi afirmativa para 94% dos 500 telefonemas recebidos. Este assunto definitivamente está ocupando os pensamentos do ser humano do século 21. No último senso do IBGE divulgado há poucos meses, fica clara a forte tendência religiosa do povo brasileiro, com migrações entre religiões e um pequeno numero de não crentes. O confronto entre ciência e fé tem estado em pauta em décadas recentes. Os médicos, pela essência da profissão, sempre preferiram se posicionar ao lado do ceticismo científico à espera de evidencias que os fizessem mudar de posição. Progressivamente, nas últimas duas décadas estas informações começaram a surgir com mais intensidade e solidez. É importante lembrar que nós, que atuamos em áreas de maior risco, e que presenciamos a vitória da doença, sempre estivemos mais abertos para estes fatos.

O psiquiatra americano Dr. Harold Koenig da Universidade de Duke, foi palestrante em nosso seminário em Porto Alegre. Ele trabalha há 28 anos na busca da resposta à pergunta que intitula este artigo. Na mesma linha, ele publicou neste ano seu quadragésimo livro e tem mais de 300 artigos divulgados em revistas científicas de renome. Reeditou neste ano seu “Religion and Health” um livro-texto utilizado na disciplina “Religiosidade e espiritualidade para médicos” que hoje a quase totalidade das Faculdades de Medicina americanas apresentam em seu currículo. Reúne mais de 1200 estudos sobre o tema, desde o século 19, procurando correlacionar religião e saúde. O surpreendente é que nos últimos dez anos o número de trabalhos científicos publicados simplesmente triplicou em comparação com a totalidade que existia até o ano 2000. Ou seja, o tema está vivo, está no foco dos pesquisadores, e os resultados dos estudos são progressivamente mais consistentes. Fica claro que ninguém está propondo utilizar religião ou espiritualidade como tratamento, mas conhecer as necessidades espirituais do paciente contribue muito para a sua recuperação.

Na recente entrevista para as páginas amarelas de “VEJA”, Harold Koenig caracteriza bem o papel da religião no processo de tratamento. Cita alguns estudos realizados em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca mostrando que os que seguem uma religião têm menos complicações, ficam menos tempo internados e pagam contas hospitalares mais baixas. Outra informação importante é a influencia de uma vida religiosa ativa sobre o aumento significativo da longevidade. Um estudo realizado com 10 mil funcionários públicos de Israel demonstrou no acompanhamento ao longo do tempo, que os religiosos ortodoxos viveram em média sete anos mais que os outros. É surpreendente! Tem ficado evidente que doenças relacionadas ao estresse, como os distúrbios cardiovasculares e hipertensão, parecem ser mais sensíveis a uma disposição mental de cunho religioso.

A polêmica não será resolvida rapidamente. Porém, o ser humano do século 21 está buscando fontes de esperança para a sua vida e a religião tem sido excelente apoio em suas dificuldades. Nós médicos temos ainda um longo caminho a trilhar. Estamos desenvolvendo no Hospital São Francisco de Cardiologia da Santa Casa uma nova linha de pesquisa que busca relacionar as influencias da espiritualidade sobre a doença cardiovascular em indivíduos submetidos a cirurgias cardíacas e infartos. Mais de 300 pacientes em vésperas de serem operados do coração e quase uma centena de cardiologistas responderam a um questionário. O resultado foi de novo surpreendente: 70% dos pacientes gostariam que o médico falasse sobre religião com eles, mas apenas 15% dos médicos o fazem. Como veem ainda há um longo caminho pela frente. Mas pela repercussão deste tema no recente Congresso Brasileiro de Cardiologia que pela primeira vez o aborda em 67 anos, em um auditório superlotado, e também pelo interesse e aceitação de um número crescente de médicos, estou convencido que cabe à nossa geração assumir a responsabilidade de estuda-lo e divulga-lo com seriedade. Sempre procurando atender as necessidades e apelos de nossos pacientes.

Dr. Fernando Lucchese  - Cirurgião cardiovascular e Diretor do Hospital São Francisco de Cardiologia da Santa Casa de Misericórdida de Porto Alegre.

Aranauam

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Alimentação Saudavel

Aranauam

Minutos de Sabedoria VIII

Deus é a Energia Cósmica universal, que habita dentro de você e de tudo o que existe nos universos infinitos, dando-lhes vida e força. Confie nessa força inesgotável, que está dentro de você. Mantenha sua mente ligada a ela, e não mais se lamente do que lhe desagrada ou faz sofrer. Sorria diante das dificuldades e confie nAquele que o fortalece e vivifica.

Aranauam

Muitas Vidas

http://www.youtube.com/watch?v=kfIXUJVwXcw&feature=youtube_gdata_player

A ALIMENTAÇÃO DO MÉDIUM

Um médium é como sabemos uma pessoa normal, igual a tantas outras, apenas se designa por médium, porque possui uma capacidade mediúnica relevante, podendo também estar a desenvolver ainda mais essa capacidade e praticar atividades mediúnicas.

A questão de como deve ser a sua alimentação, especialmente nos dias e nas horas que antecedem a prática mediúnica, tem sido hà muito falada e referida, tanto por entidades incorporadas nos médiuns, como por estudos realizados cientificamente.

Vejamos então alguns artigos interessantes:

Alimentação

"Bastante discutidos, os alimentos interferem diretamente sobre a qualidade das energias que trazemos em nosso duplo e em nossa aura, afetando, consequentemente, também o nosso psicossoma (corpo astral).

Sendo a mediunidade uma hipersensibilização energética provocada em nosso perispírito antes da nossa encarnação, e sendo esta hipersensibilização transferida para o corpo físico no momento do reencarne, é natural que o organismo do médium seja ainda mais sensível às energias dos alimentos do que a média das outras pessoas. Considerando ainda que o perispírito, o duplo e a aura são os principais elementos de contacto do espírito comunicante com o médium, como se fossem «órgãos do sentido mediúnico», é natural que qualquer coisa que interfira na sua vibração, tornando-a mais lenta e mais densa e que deixe suas energias mais “pegajosas” ou “oleosas”, interferirá directamente também no seu grau de sensibilidade, dificultando a percepção e a sintonia do médium com as entidades desencarnadas, especialmente as mais elevadas, cujo padrão vibratório é mais intenso e subtil.

É por este motivo que o médium deve ter atenção especial à sua alimentação, evitando tudo aquilo que exija esforço exagerado do organismo para ser digerido e também aquilo que, com o tempo, ele perceba que não lhe faz bem ou prejudica o seu trabalho de intercâmbio, amortecendo sua sensibilidade mediúnica e energética, especialmente no dia de trabalho ou de reunião. Por se tratar de algo individualizado, não há regras ou receitas prontas e cada um deve estabelecer o que melhor lhe convém em termos de alimentos, procurando observar suas próprias reacções físicas, psíquicas e espirituais a cada um deles, lembrando sempre que estas reacções podem mudar, e muito, com o tempo, à medida que sua sensibilidade for aumentando ou mudando. De qualquer forma, existem, como já dito inúmeras vezes, alguns alimentos que a experiência de vários médiuns e trabalhadores espiritualistas indica como prejudiciais à sensibilidade mediúnica, por terem características energéticas mais densas ou excitantes. Esses alimentos são as carnes vermelhas, os grãos mais gordurosos (amendoim, amêndoas, nozes, etc.), café, chocolate e alguns chás (por serem estimulantes ou excitantes); e os doces (em excesso) que devem ser evitados, pelo menos nas 24hs que antecedem o trabalho mediúnico ou energético. Isto, sem falar, é claro, do álcool e do tabaco, em geral.

Além disso, o médium deve ter sempre a preocupação de manter uma alimentação o mais equilibrada possível, variando bastante os alimentos, para garantir também uma variedade suficiente de nutrientes físicos e energéticos que possam atender a todas as suas necessidades, garantindo também a sua saúde física e energética.”

Por Maísa Intelisano - Psicoterapeuta complementar com formação em Terapia Regressiva, Abordagem Transpessoal, Florais de Bach, Reiki II e Bioeletrografia

“Há pessoas e pessoas e, portanto, aparelhos digestivos e aparelhos digestivos. O que podemos falar, portanto, se refere às pessoas ditas normais ou comuns e não a excepções que somente servem, como diz o velho ditado, para confirmar as regras. A alimentação nos influencia em muito mais que apenas nossa mediunidade. Cada alimento, melhor dizendo, cada combinação alimentar, requer determinado esforço do nosso organismo para o digerir. Se um de nós tiver uma alimentação balanceada e leve, em pouco tempo seu organismo dará conta de digeri-la em pouco tempo, utilizando pouca energia para tanto. Se ele tiver, por outro lado, uma alimentação pesada e desregulada, seu organismo gastará muita energia e despenderá muito tempo para fazê-lo.

Ora, quando exercemos a prática mediúnica, via de regra, uma quantidade de energia é demandada do nosso organismo. Mesmo sabendo que energia de boa qualidade nos é cedida pelos bons espíritos nas actividades nobres, esse intercâmbio de energia pressupõe, para seu melhor desempenho, um organismo desimpedido de outros processos que demandem energia, como é o caso do processo digestivo.

Será que alguém cogitaria em dar passes em outra pessoa durante uma prova de esforço em esteira ou durante um teste de Cooper? Supomos que não. Nossa intuição nos compele à posição serena, concentrada. E, se tal ocorre, não só se deve à necessidade de elevação do espírito, mas também à necessidade de se disponibilizar o organismo físico para a acção dos bons Espíritos no ato do passe. Um organismo físico ocupado por uma actividade que demande energia, seja na forma de um exercício físico ou de um processo digestivo complexo, será como um canal obstruído por onde apenas um filete de fluido conseguirá passar. Falamos apenas da questão do passe, mas cremos não ser difícil perceber que o mesmo ocorre em outras actividades mediúnicas.

Assim sendo, quem é médium e trabalha como tal em benefício de seus semelhantes, deve cuidar de sua alimentação o dia todo, transformando em hábito a alimentação saudável, reduzindo ao máximo o consumo de carnes gordurosas e frituras, eliminando de sua dieta os temperos fortes e as bebidas alcoólicas, reduzindo o consumo de doces, bebendo sucos e mates de preferência aos refrigerantes, em suma, abandonando os excessos alimentares de qualquer natureza.”

Artigo publicado originalmente no Correio Espírita Meimei, Ano IV, no 12, Abril/Maio/Junho de 2008

Portanto, em geral, a alimentação especialmente nos dias de trabalho mediúnico, deve ser o mais leve possível, evitando como é lógico as carnes (especialmente as vermelhas), temperos fortes, o alcoól, café, chocolate, os doces em excesso, e os frutos secos mais gordurosos. Tendo também em atenção, que pelo menos uma hora antes do trabalho mediúnico, além dos já citados, não se deve ingerir alimentos pesados e de digestão lenta, pois o organismo, ao centrar as suas energias na digestão dos alimentos, vai interferir na conexão com as entidades e por consequência no trabalho espiritual.

O ideal, seria o médium iniciar os trabalhos espirituais com o estômago já vazio. Sem esquecer como é lógico, qualquer tipo de fumo, como o tabaco e afins, que deixam toxinas e envenenam o organismo, dificultando também o trabalho mediúnico (não confundir com o fumo utilizado para trabalhos espirituais, pelas entidades quando incorporadas).

Existe também muita gente que defende a abolição das carnes em geral. Os animais, nossos irmãos inferiores, encontram-se num estado inicial do seu nível de evolução espiritual. Têm consciência total do que se passa á sua volta. Todos os sentimentos, desde o nascimento até á altura das suas mortes, ficam registados nos seus perispíritos, e, toda a angustia e dor pela sua morte (na maior parte das vezes, feita com crueldade), e todos os sofrimentos infligidos ao longo das suas breves vidas, desde as más condições de higiene, aos maus tratos, até á privação de liberdade, ficam como que impressos na sua carne, na forma de fluidos negros. E são esses fluidos negativos, que o médium vai ingerir, no momento em que come a carne dos animais, em especial os de carne vermelha, pois em geral são animais mamíferos, e têm uma consciência primitiva mais individualizada, e por consequente uma percepção maior que os animais de carne branca, que têm uma consciência mais grupal, e não têm tanta percepção de si mesmos no momento do abate, e por isso, não passam tantos fluidos negativos para a sua carne.

Para terminar, vejamos o que diz também o Dr. Ricardo Di Bernardi em sua coluna:

“Os amigos espirituais nos falam que é bom evitar carne vermelha nos dias de sessão mediúnica. Dizem eles que a carne dos mamíferos possui energia vital de densidade muito semelhante à nossa, o que leva a uma aderência maior desta energia ("fluido vital”) ao nosso campo de energia vital. Vamos emitir uma hipótese como exercício de raciocínio, e não como verdade doutrinária. Lembramos que o mamífero foi morto precocemente, portanto cheio de vida, ou seja, de energia vital em seus tecidos para uma encarnação de muitos anos ainda. Sua carne, portanto, encontrava-se plena de energia vital ("fluido vital"). Parte deste fluido vital permanece nos matadouros e costuma ser vampirizada pelos espíritos enfermos e desequilibrados que tenham o corpo astral (perispírito) muito denso. Outra parte desta energia vital, não sendo vampirizada, e não retornando à massa de energia do universo, como ocorre nas mortes naturais, fica impregnada na carne. “Ao ingerirmos a carne (nos referimos, em especial, aos mamíferos), há uma decomposição ou fragmentação de seus subcomponentes (aminoácidos, etc.), os quais serão absorvidos pelo nosso sangue. A energia vital é também absorvida, encaminhando-se para o nosso corpo vital (denominação de Kardec), ou corpo etérico, que é o campo de energia fixadora do perispírito ao corpo biológico. Este corpo vital (corpo etérico), ao absorver esta energia vital do mamífero, torna-se mais denso, mais "oleoso", dificultando o trânsito das energias do corpo biológico para o corpo espiritual (perispírito). Esta dificuldade acarretaria: -maior dificuldade no desdobramento mediúnico - maior dificuldade na captação de energias espirituais - maior dificuldade na doação de energias pelo passe - maior dificuldade em receber o passe - e, com o passar dos anos, crescente dificuldade nos sentidos mencionados.

Quando disse Jesus: "atirai vossas redes ao mar ", poderíamos entender, também, ser melhor nos alimentarmos de peixes. Brincando, diríamos: Claro, o peixinho é limitado (burrinho), nem pineal desenvolvida tem, quase como um sincício espiritual ou alma-grupo. Não existe uma individualidade bem constituída em peixes, como existe em mamíferos. Portanto, o fluido vital dos peixes não tem a mesma característica dos animais superiores. Seria quase como nos vegetais, onde um conjunto de mudas de grama é formado por centenas de princípio espirituais que se fundem em um gramado sem individualidade (alma-grupo, uma denominação esotérica, mas o raciocínio é o mesmo dos espíritas). A individualidade, conforme Jorge Andréa e outros autores encarnados e desencarnados, só se atinge nos lacertídeos, e os peixes, pela pineal quase inexistente, ainda não têm esta organização”.

Fonte: http://wwwumbandaonline.blogspot.com.br

Aranauam

O Ciúme

Muitos dizem que se não existe ciúme, não existe amor. Este argumento é útil e conveniente para os ciumentos, mas não é verdadeiro. O ciúme não é proveniente dos sentimentos de amor e proteção, mas dos sentimentos de posse e insegurança. O sentimento de posse revela que estamos tratando o outro mais como objeto que como ser humano. A insegurança e o medo de perder o outro revelam que, de alguma forma, acreditamos que o outro esteja iludido conosco e que alguém mais especial pode libertá-lo desta ilusão.

Em muitos casos isto ocorre inconscientemente, a pessoa reage de maneira ciumenta e sequer compreende as causas que a levam a agir assim. É desagradável saber destas verdades. O ciúme é muito frequente na vida de muitas pessoas, mas é necessário enfrentar esta realidade para que possamos crescer e deixar que o outro também cresça.

O antídoto para este comportamento é o próprio amor. O amor que trata o outro como alguém que livremente quer estar conosco e que, longe de tratá-lo como posse, trata-o como um maravilhoso presente vivo da vida, cuja existência só se mantém se for alimentada pelo convívio com outras pessoas e se puder respirar o ar puro da liberdade.

O amor não permite algemas! A conexão do amor é feita de respeito e confiança.

Fonte:  Carlos Hilsdorf

Aranauam

Os Exilados de Capela

http://www.youtube.com/watch?v=HuzbVt9bB3U&feature=youtube_gdata_player

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Doum

Simboliza o ESPÍRITO em sua PRIMEIRA FASE de ENCARNAÇÃO. Respresenta a criança recém-nascida e por extensão, a primeira infância. A energia pura, o espírito imaculado. No cristianismo é sempre representada pela imagem dos gêmeos SÃO COSME e SÃO DAMIÃO. Na Umbanda há uma terceira imagem menor entre os dois santos e representa "DOU" ( ou mais popularmente "DOUM"), o primeiro filho nascido após o parto gêmeo. No Candomblé são também chamados de IBEIJIS. Suas ferramentas são brinquedos e guloseimas e sua cor é o rosa.Tem sua festa em 27 de setembro.

Cosme, Damião e Doum eram trigêmeos e que com a morte de Doum os outros dois irmãos se tornaram determinados em aprender e praticar a medicina para curar a todas as crianças, sempre de forma gratuita. Doum, personifica as crianças com idade de até sete anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. São verdadeiros mestres da sabedoria mas as vezes são mal interpretados, pois usam a imagem de crianças e com elas são confundidos. Na verdade representam a pureza e o amor das crianças, assim como os caboclos representam a força e a simplicidafe e os pretos velhos representam a sabedoria e humildade ( começo - meio - fim) sendo assistidos pelos exus (guardiões) fechando assim o ciclo.

Fonte:  Texto parcialmente retirado do site: http://espiritualizandocomaumbanda.blogspot.com.br
A parte final do texto foi escrita por mim.

Aranauam

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Minutos de Sabedoria VII

Não dê importância à idade de seu corpo físico: seja sempre jovem e bem disposto espiritualmente. A alma não tem idade. A mente jamais envelhece. Mesmo que o corpo assinale os sintomas da idade física, mantenha-se jovem e bem disposto, porque isto depende de sua mentalização positiva. Faça que a juventude de seu espírito se irradie através de seu corpo, tenha ela a idade que tiver.

Aranauam

Dois Grandes Lobos



Existe uma antiga história dos índios cherokee sobre o cacique de uma grande aldeia. Um dia, o cacique decidiu que era hora de orientar o seu neto favorito sobre a vida. Ele o levou para o meio da floresta, fez com que se sentasse sob uma velha árvore e explicou, “Filho, existe uma batalha sendo travada dentro da mente e do coração de todo ser humano que vive hoje. Embora eu seja um velho e sábio cacique, o líder da nossa tribo, essa mesma batalha é travada dentro de mim. Se você não souber dessa batalha, ela o fará perder o juízo. Você nunca saberá que direção tomar. As vezes vencerá na vida e, depois, sem entender o porquê, perceberá que está perdido, confuso, com medo, arriscado a perder tudo o que trabalhou tanto para ganhar. Você muitas vezes achará que está fazendo a coisa certa e depois descobrirá que fez as escolhas erradas. Se você não entender as forças do bem e do mal, a vida individual e a vida coletiva, o verdadeiro eu e o falso eu, você viverá a vida todo num grande tumulto.

“E como se existissem dois grandes lobos vivendo dentro de mim; um é branco e o outro é preto. O lobo branco é bom, gentil e não faz mal a ninguém. Ele vive em harmonia com tudo à sua volta e não se ofende se a intenção não era ofender. O lobo bom, sensato e certo de quem ele é e do que é capaz, briga apenas quando essa é a coisa certa a fazer e quando precisa se proteger ou à sua família, e mesmo então ele faz isso da maneira certa. Ele toma conta de todos os outros lobos da matilha e nunca se desvia da sua natureza.

“Mas existe o lobo preto também, que vive dentro de mim, e esse lobo é bem diferente. Ele é ruidoso, zangado, descontente, ciumento e medroso. Basta uma coisinha para que ele se encha de fúria. Ele briga com todo mundo, o tempo todo, sem nenhuma razão. Ele não consegue pensar com clareza, porque a sua ganância para ter sempre mais e a sua raiva e a sua ira são grandes demais. Mas trata-se de uma raiva infrutífera, filho, porque ela não muda nada. Esse lobo só procura confusão aonde quer que vá, e por isso sempre acaba achando. Ele não confia em ninguém, por isso não tem amigos de verdade.”

O velho cacique ficou sentado em silêncio durante alguns minutos, deixando que a história dos dois lobos penetrasse na mente do jovem neto. Então ele lentamente se curvou, olhou fixamente nos olhos do menino e confessou, “As vezes, é difícil viver com esses dois lobos dentro de mim, pois eles brigam muito para dominar o meu espírito”.

Cativado pela história do ancião sobre essa grande batalha interior, o menino puxou a tanga do avô e perguntou, ansioso, “Qual dos dois lobos vence, vovô?” E com um sorriso cheio de sabedoria e uma voz firme e forte, o cacique diz, “Os dois, filho. Veja, se eu escolho alimentar só o lobo branco, o preto ficará à espreita, esperando o momento em que eu sair do equilíbrio ou ficar ocupado demais para prestar atenção às minhas responsabilidades, e então atacará o lobo branco e causará muitos problemas para mim e nossa tribo. Ele viverá sempre com raiva e brigará para atrair a atenção pela qual tanto anseia. Mas, se eu prestar um pouquinho de atenção no lobo preto, compreendendo a sua natureza, se reconhecê-lo como a força poderosa que ele é e deixá-lo saber que eu o respeito pelo seu caráter e o usarei para me ajudar se um dia eu ou a tribo estivermos em apuros, ele ficará feliz, e o lobo branco ficará feliz também, e ambos vencerão. Todos venceremos”.

Sem entender direito, o menino perguntou, “Não entendi, vovô. Como os dois lobos podem ganhar?” O cacique continuou a explicação: “Veja, filho, o lobo preto tem muitas qualidades importantes de que eu posso precisar, dependendo das circunstâncias. Ele é feroz, determinado, e não se deixará subjugar nem por um segundo. Ele é inteligente, astuto e capaz dos pensamentos e estratégias mais tortuosos, o que é importante em tempos de guerra. Ele tem os sentidos aguçados e superiores que só aqueles que olham através da escuridão podem apreciar. Em meio a um ataque, ele poderia ser o nosso maior aliado”. O cacique então tirou da sua bolsa alguns pedaços de carne defumada e colocou-os no chão, um à direita e o outro à esquerda. Ele apontou para a carne e disse, “À minha esquerda está a comida para o lobo branco e à minha direita está a comida para o lobo preto. Se eu optar por alimentar os dois, eles não brigarão mais pela minha atenção, e eu poderei utilizar cada um deles como precisar. E como não haverá guerra entre eles, poderei ouvir a voz da minha sabedoria profunda e escolher qual dos dois pode me ajudar melhor em cada circunstância. Se a sua avó quer uma carne para fazer uma refeição especial e eu não cuidei disso como deveria, posso pedir para o lobo branco me emprestar a sua magia e consolar o lobo preto da sua avó, que estará zangada e faminta. O lobo branco sempre sabe o que dizer e me ajudará a ser mais sensível às necessidades dela. Veja, filho, se você compreender que existem duas grandes forças dentro de você e respeitar a ambas igualmente, as duas sairão ganhando e haverá paz. A paz, meu filho, é a missão dos cherokees – o propósito supremo da vida. Um homem que tem paz dentro de si tem tudo. Um homem dividido pela guerra em seu íntimo não tem nada. Você é um jovem que precisa escolher como vai lidar com as forças opostas que vivem no seu interior. A sua decisão determinará a qualidade do resto da sua vida. E quando um dos lobos precisar de atenção especial, o que acontecerá às vezes, você não terá do que se envergonhar; poderá simplesmente admitir isso para os anciãos e conseguirá a ajuda de que precisa. Quando isso for de conhecimento público, aqueles que já travaram essa mesma batalha podem oferecer-lhe a sua sabedoria”.

Essa história simples e pungente explica como é a experiência humana. Cada um de nós está em meio a uma batalha contínua, em que as forças da luz e da escuridão competem pela nossa atenção e pela nossa submissão. Tanto a luz quanto a escuridão habitam dentro de nós ao mesmo tempo. Verdade seja dita: existe uma matilha inteira de lobos dentro de nós – o lobo amoroso, o lobo bondoso, o lobo esperto, o lobo sensível, o lobo forte, o lobo altruísta, o lobo generoso e o lobo criativo. Junto com esses aspectos positivos existem o lobo insatisfeito, o lobo ingrato, o lobo autoritário, o lobo desagradável, o lobo egoísta, o lobo indecente, o lobo mentiroso e o lobo destrutivo. Todo dia temos a oportunidade de reconhecer todos esses lobos, todas essas partes de nós mesmos, e escolher como iremos nos relacionar com cada um deles. Será que continuaremos condenando alguns e fingindo que eles não existem ou vamos tomar posse de toda a matilha?

Por que sentimos a necessidade de negar a matilha de lobos que vive em nós? A resposta é fácil. Ou achamos que ela não existe ou que não deveria existir. Tememos que, se admitirmos todos os diferentes eus que ocupam espaço na nossa psique, de algum modo seremos rotulados de esquisitos, diferentes, prejudiciais ou psicologicamente fragmentados. Achamos que devemos ser pessoas boas e “normais”, dentro das quais só mora um único eu. Mas existem muitos eus e a recusa em entrar em acordo com eles é um grave erro – que nos levará a cometer atos estúpidos e temerários de autossabotagem.

Eis o grande segredo: existem muitos eus contidos dentro do nosso “eu”, pois dentro de cada um de nós existem todas as qualidades possíveis. Não há nada que possamos ver e nada que possamos julgar que não exista dentro de nós. Todos somos luz e escuridão, santos e pecadores, pessoas adoráveis e abomináveis. Somos todos gentis e calorosos, mas também frios e cruéis. Dentro de você e dentro de mim existem todas as qualidades conhecidas pela espécie humana. Embora possamos não estar conscientes de todas as qualidades que possuímos, elas estão adormecidas dentro e nós e podem despertar a qualquer momento, em qualquer lugar. A compreensão disso nos permite entender por que todos nós, que somos “bons”, somos capazes de fazer coisas ruins e, mais importante, por que às vezes nos tornamos os nossos piores inimigos.

Baseado em: “Como entender o efeito sombra em sua vida” de Debbie Ford.


Aranauam

SOMOS TODOS UM SÓ


Somos todos um só,


E fragmentos de nós mesmos.
Ansiamos amar o próximo,
Mas não amamos a nós mesmos.

Percebo Brahman (1) em tudo,
Mas não percebo a mim mesmo.
Percebo tudo o que está fora,
E não o que está dentro.

Somos todos um só,
E fragmentos de nós mesmos.
Não aceitamos nossa arrogância,
Não aceitamos nosso orgulho,
Somos vários em nós mesmos.

Em ignorância, transformo o Campo da Consciência
Na arena do Ego.
Como espelho fragmentado,
Vejo vários pedaços de mim
E escolho o que mais me convir.

Na arena do Ego,
Que haja o desarmamento,
Para que os vários de mim mesmo
Apertem as mãos e se aceitem mutuamente.
Então, os fragmentos de mim mesmo
Serão de fato, Todos Um Só!

- Enki - 


Fonte:  http://www.yogashala.org.br

Aranauam

A crença do espiritualista


Através de diálogos pela internet uma vez fiquei sabendo de uma história, conforme contada por um amigo cético. Ele dizia que um amigo a quem admirava a inteligência sofreu um acidente de carro e ficou alguns dias desacordado. Ao recobrar a consciência, consta que ele perguntou “se ainda estava vivo, ou se já estava do outro lado”. Seu amigo era espírita e acreditava em vida após a morte (na realidade, em vida após a vida), e ele se perguntou: “mas como uma pessoa tão inteligente pode crer numa coisa dessas?” – Esta é uma excelente pergunta...
Muitos céticos e aqueles classificados como “eruditos ou intelectuais” parecem não conseguir resolver tal enigma. É que eles esbarram em duas interpretações algo preconceituosas: a primeira é a de que a fé não pode ser racional, e a segunda é a de que a grande maioria dos espiritualistas e religiosos é alienada da realidade. Este artigo tentará abrir os olhos dessas pessoas, para que possam analisar aos espiritualistas pelo que eles realmente são: pessoas como qualquer outra, mas que consideram a possibilidade da existência do espírito.
Fé e Razão
A etimologia da palavra “fé” nos traz duas origens não necessariamente complementares. A primeira deriva do grego pistia e quer dizer “acreditar”. Este é o significado mais usual, entretanto ainda incompleto, pois não basta crer, é necessário também compreender a razão pela qual se crê. Esta é a chamada fé raciocinada. Antes de ser uma contradição, como podem pensar alguns, o uso da razão solidifica a fé, pois ao analisarmos o objeto de nossa fé, compreendo-o e aceitando-o, estamos criando alicerces que tornarão nossa fé inquebrantável, fortalecendo-nos frente aos desafios mais árduos. Por outro lado, a fé sem a razão é frágil, está sujeita a ser desfeita e pode, frente ao menor abalo, desmoronar. Ou ainda pior, esta fé irracional pode nos conduzir ao fanatismo, a negação de tudo que seja contra o nosso ponto de vista. Por não ser oposta a razão, a pistia é por si mesma não dogmática e, portanto, perfeitamente compatível com o ceticismo.
Mas temos uma outra origem da palavra “fé”, derivada do latim fides, que também possui o sentido de acreditar, mas agrega a este o conceito de fidelidade, ou seja, é necessário que sejamos fieis ao objeto de nossa fé. Falando em fé religiosa, estamos falando em Deus, portanto é preciso que sejamos fieis a Deus e isto só é possível seguindo os seus preceitos: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos”.
No entanto, é preciso tomar muito cuidado na definição deste Deus, pois muitas vezes as pessoas de fé seguem o deus definido pelo discurso eclesiástico, quando o caminho da espiritualidade nos leva a busca de nossa própria definição de Deus. E isso nos leva ao contraponto do segundo tipo de interpretação preconceituosa...
O Deus de cada um
Cada doutrina religiosa traz sua própria concepção de Deus, e na maioria das vezes elas são conflitantes. Isto, por si só (e não sem razão), já soa absurdo para aqueles que cultivam um pensamento mais cético e racional. Não é a toa que muitos acabam taxando a maioria dos teístas de alienados: se não chegam a um acordo sequer sobre a natureza de Deus, como podem querer ditar regras de conduta a serem seguidas?
Essa pergunta é pertinente porque toca no cerne da religiosidade. O verdadeiro religioso não é aquele que se inscreveu em uma comunidade dos escolhidos de Deus (a origem de “igreja”, do grego ekklesia), mas aquele que pratica uma comunhão com Deus ou com o Cosmos, um caminho de retorno a compreensão de sua própria origem (do latim re-ligare, origem de “religião”). Desnecessário seria dizer que são definições bastante distintas, e que embora todo seguidor de igrejas possa ser religioso, nem todo religioso é seguidor de igrejas. Mas, ainda mais profundo do que isso: a todo verdadeiro espiritualista parece mesmo óbvio que a forma de comunhão com Deus (ou o Cosmos) é própria de cada um, pessoal e intransferível. Não serão livros nem padres nem gurus espirituais quem poderão lhe ensinar – todos esses ajudam, mas cada um aprende por si próprio, e na prática.
Uma comparação pertinente pode ser feita entre aprender espiritualidade e aprender a nadar: de nada adianta ler extensos manuais sobre natação, ou infindáveis palestras de grandes nadadores – você só irá se tornar um grande nadador se tomar coragem de mergulhar e enfrentar as ondas por si próprio.
verdadeiro espiritualista não é, portanto, um alienado da realidade. Ele apenas mergulhou na própria consciência, enquanto outros (não sem razão) preferiram abster-se da aventura.
Navegar é preciso
Para o espiritualista em constante estudo e deslumbramento perante o infinito do Cosmos, a razão e a fé andam lado a lado com a moral e o amor, e ele encontra na religião, assim como na filosofia e na ciência, preciosos instrumentos para sua longa caminhada...
Nada pode ter contra o cético. Se este ainda não acredita, é por dois motivos: ou porque ainda não passou pela mesma experiência religiosa – e, portanto, subjetiva – que o espiritualista; ou porque simplesmente o espírito realmente não existe, e todas as questões espirituais se resumem a questões psicológicas, a serem analisadas conforme o avanço da ciência. Em ambos os casos, não há razão para nenhuma inimizade entre o espiritualista e aquele que não crê.
Na verdade, se alguém tem o dever moral de evitar brigas e permanecer em postura apaziguadora e amorosa, este é o espiritualista – que bem ou mal, assumiu a responsabilidade de assim o ser, um ente amoroso e equilibrado. Os outros não têm responsabilidade alguma, tampouco Deus algum para lhes inspirar temor, e não há nenhum problema nisso.
Pois que se o caminho espiritual foi trilhado apenas por medo de punições divinas, por barganhas ridículas em troca de um céu para poucos, então ele já se iniciou na direção errada. Que aquele que ainda não compreendeu que todos os seres do infinito são filhos da mesma substância, e que entrarão todos no céu de mãos dadas, é porque ainda está no início da trilha.
Então, perdoai-vos, pois eles não sabem o que fazem. E perdoai-nos, pois nós também não. Mas dos confins do Cosmos uma ponta da longa teia é puxada, e todos somos impelidos em sua direção... quer compreendamos, quer não.


Aranauam

Pare de pensar negativo !








Por que é tão fácil pensar negativamente? O que é que faz com que a maioria das pessoas vivam com uma mentalidade de "copo meio vazio", em oposição a um "copo meio cheio"? O pensamento negativo é um hábito, que ao longo do tempo, se torna um vício e pensar negativamente é que nos impede de tornar-se real aquilo que sonhamos.É verdade, o pensamento negativo é um hábito e, sim, todos nos tornamos viciados, com exceção de poucos sortudos que conseguiram romper essa barreira. Apesar de toda a beleza magnífica que o mundo tem para oferecer, a humanidade decidiu transformar a negatividade em uma arte. Esse pensamento negativo esta em toda, quando ligamos a TV, lemos um jornal, a mídia acaba destacando o que o ser humano tem de pior e vende, e o pior e que compramos essa ideia todos os dias, e assim fica difícil de escapar da negatividade não e verdade?



Uma das chaves para evitar o pensamento negativo, é reduzir a sua exposição às influências negativas ao seu redor. Pare de permitir que outros empilhem negatividade em seus ombros. Quando alguém chega até você e começa reclamando ou fofocando, tente mudar de assunto imediatamente.Você vai privar sua mente de mais coisas que ativam o hábito negativo e assim as raízes desse hábito irão enfraquecer. Quanto mais você evitar as más notícias e as pessoas negativas, mais perto você vai estar de trocar o pensamento negativo para o bem.


Como o cérebro humano só pode se concentrar em um pensamento de cada vez, uma maneira eficaz de controlar seus pensamentos é substituí-los por seu oposto, assim que eles aparecem. A mente subconsciente depende de você para dar-lhe a entrada que necessita para formar e regular hábitos, portanto, comece a tirar esse negativismo e substituí-lo por pensamentos positivos. Se você ensina seu subconsciente corretamente, você simplesmente vai parar de pensar negativamente gradualmente através da prática. Uma vez que você substitua pensamentos negativos por positivos, você vai começar a ter resultados positivos.


Lembre-se que a felicidade é uma escolha! A razão pela qual tantas pessoas lutam desesperadamente para encontrar a felicidade é porque se esquecem de que é realmente uma escolha. A maneira mais eficaz para se tornar uma pessoa feliz e positiva é parar de culpar as circunstâncias externas pelos seus problemas e sentimentos.A felicidade começa no interior. Existem dois lados da moeda, embora muitas pessoas andarem por aí com uma dessas moedas truque que têm o mesmo símbolo em ambos os lados e ainda não sabem disso. Nao se engane!



"Seus pensamentos se transformam em suas palavras. Suas palavras tornam-se suas ações. Suas ações tornam-se seus hábitos. Seus hábitos se tornam seu caráter. Seu carater se torna o seu destino. "


Fonte: http://pensandopositivo10.blogspot.com.br/


Aranauam

Gratidão, a Grande Multiplicadora






Quando você é grato pelas coisas que tem, não importam quão pequenas elas possam ser, você receberá mais destas coisas. Se você está grato pelo dinheiro que você tem, independente de ser pouco, você receberá mais dinheiro. Se você está grato por um relacionamento, mesmo que ele não seja perfeito, o relacionamento ficará melhor. Se você está grato pelo emprego que você tem, mesmo que não seja o trabalho de seus sonhos, você receberá melhores oportunidades em se trabalho. Pois a gratidão é a grande multiplicadora da vida!



"Se a única oração que você disser em sua vida toda for “agradeço” – é o bastante”
(Meister Eckhart)


A gratidão começa com duas palavras simples – muito obrigado -, mas você tem que sentir gratidão com todo seu coração. Quanto mais você começa a dizer “muito obrigado”, mais você sentirá e mais amor você dará. Há tres maneiras de usar o poder da gratidão em sua vida, e cada uma delas é dar amor:


1. Seja grato por tudo que você recebeu em sua vida (passado).




2. Seja grato por tudo que você está recebendo em sua vida (presente).





3. Seja grato pelo que você quer em sua vida, como se tivesse recebido (futuro).



Se você não for grato pelo que recebeu e o que você está recebendo, você não está dando amor, e não tem o poder de mudar nada em suas circunstancias atuais. Quando você diz ‘agradeço’ pelo que recebeu e pelo que continua recebendo, isso multiplica estas coisas. Ao mesmo tempo, a gratidão lhe traz o que você quer! Seja grato pelo que você quer em sua vida, como se tivesse recebido, e a lei da atração diz que você tem que receber aquilo.


Você pode imaginar que algo tão simples quanto ser grato pode multiplica tudo que você ama e mudar completamente sua vida?


Um homem divorciado, solitário, deprimido, e trabalhando num emprego que ele odiava, começou a praticar amor e gratidão todos os dias para mudar sua vida. Ele começou sendo positivo com todos com quem ele conversava durante o dia. Quando ele chamava a família e velhos amigos, ele os chocava com quão positivo e feliz ele estava. Ele começou a ser grato pro tudo que tinha, até pela água corrente. Eis o que aconteceu à vida dele em 120 dias: tudo o que ele odiava em relação ao emprego mudou milagrosamente, e agora ele ama seu trabalho. Seu trabalho até o leva a lugares que ele sempre quis visitar. Ele tem a melhor das relações com todos os membros de sua família, algo que ele nunca teve antes. Ele quitou seu carro e sempre tem o dinheiro que precisa. Ele tem bons dias e não importa o que esteja acontecendo. E ele está casado novamente – com sua primeira namorada do primeiro ano colegial!


Se você usar um pouquinho de gratidão, sua vida mudará um pouquinho. Se você usar bastante gratidão a cada dia, sua vida mudará de maneiras que você mal pode imaginar agora. A gratidão não apenas multiplica tudo em sua vida, ela também elimina as coisas negativas. Não importa que situação negativa você possa se encontrar, você sempre pode encontrar algo pelo qual ser grato, e quando você faz isso você aproveita a força do amor que elimina a negatividade.




Fonte: Rhonda Byrne - Retirado do site: http://pensandopositivo10.blogspot.com.br/


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Divaldo Franco demonstrando aplicação do Passe

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Frases I

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MAHATMA GANDHI

Ele liderou revoluções sem o uso da violência, venceu grandes batalhas somente com a força do amor e ensinou para a humanidade que é preciso de pouco para viver bem. Conheça melhor a vida e as lições de Mahatma Gandhi

Ele nunca ocupou oficialmente um cargo político ou religioso, mas foi um dos líderes mais poderosos do século 20: fez de suas palavras, atos e ensinamentos eficientes armas na luta por um mundo mais pacífico. Com sua figura franzina e amável, o indiano Mahatma Gandhi marcou a história mundial contemporânea como um símbolo de paz.

Em termos concretos, seu maior feito foi liderar a batalha para libertar seu país da dominação britânica, que durou mais de 200 anos. Antes dele, o movimento para a independência do país era marcado por conflitos armados, mas, convencido de que enfrentar o ódio e a violência utilizando os mesmos artifícios equivale a igualar-se ao inimigo, Gandhi propôs um movimento com base na verdade e no amor, seguindo o princípio da não-violência.

Seu poder de influência atingiu em cheio milhões de indianos miseráveis e injustiçados, que encontraram na sua figura a ponta de esperança há muito perdida, passando a venerá-lo e chamá-lo de Mahatma, que significa “grande alma”. Mais que isso: Gandhi inspirou os maiores pacifistas do nosso tempo, criando um meio alternativo de solução de conflitos – o diálogo.

Hoje, a influência de Gandhi está intimamente ligada com a espiritualidade e ultrapassa fronteiras de todo o mundo, fazendo com que pessoas das mais diferentes raças e religiões concordem que esse pequeno homem – de pouco mais de um 1,60 metro de altura – foi um dos maiores apóstolos da paz que a humanidade já conheceu.

“Sua grande mensagem foi a da não-discórdia. A discórdia, por menor que seja, sempre é o início da raiva e o oposto da paz”, diz Wilson Medeiros de Moura, presidente e fundador do Instituto Mahayana, no Rio de Janeiro. “Nenhum outro guru espiritual teve tamanha fixação pela harmonia entre pessoas com idéias e ideais diferentes”, completa Moura.

Texto • Carine Portela

Fonte:  http://www.triada.com.br

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Minutos de Sabedoria VI

O minuto que você está vivendo agora é o mais importante de sua vida, onde quer que você esteja. Preste atenção ao que está fazendo. O ontem já lhe fugiu das mãos. O amanhã ainda não chegou. Viva o momento presente, porque dele depende todo o seu futuro. Procure aproveitar ao máximo o momento que está vivendo, tirando todas as vantagens que puder, para seu aperfeiçoamento.

Aranauam

Circulo de Negatividade

Certo dia assistindo uma entrevista na televisão o reporter perguntou à entrevistada porque os jornais só divulgam noticias ruins ou tristes e se isso não era um indicador de que não acontecia nada de bom para ser noticiado.
A resposta foi: Noticia boa não da Ibope, ou seja não vende.
Infelizmente isso é verdade, a grande maioria das pessoas só se interessa por desastres ou fofocas. Não há interesse em divulgar o bem, em dar bons exemplos ou coisas do genero. Nem sequer nos damos conta do quanto isso é ruim, pois significa que no nosso dia a dia é atulhado de negatividade, e quanto mais escutamos e propagamos isso, mais nos impregnamos dessa mesma negatividade caindo assim num circulo vicioso que venda nossos olhos e sentimentos para o bem. Atraimos para nós mesmos mais dificuldades e tristezas, pois é isso o que temos plantado. Portanto meus amigos o meu conselho é: Desligue a tv e faça algo de util para você e para o proximo, sorria, aconselhe um amigo, ouça quem precisa falar e tenha sempre em mente que fazendo o bem para os outros estará fazendo para você mesmo.

Wanderley Donaire Maganha

Aranauam

Um Pedaço de Bolo

Às vezes nos perguntamos: "O que eu fiz pra merecer isso?" ou...

"Por que Deus tinha que fazer isso justo comigo?" Aqui vai uma belíssima explicação:

A filha dizia à Mãe como tudo ia errado. Ela não se saíra bem na prova de Matemática, o namorado resolveu terminar com ela e a sua melhor amiga estava de mudança para outra cidade. Em horas de amargura, a mãe sabia que poderia agradar a filha preparando-lhe um bolo. Naquele momento não foi diferente. Abraçou a filha e levou-a à cozinha, conseguindo arrancar da moça um sorriso sincero.

Logo que a mãe separou os utensílios e ingredientes que usaria e os colocou na mesa, perguntou à filha: - Querida, quer um pedaço de bolo? - Mas já, mamãe? É claro que quero. Seus bolos são deliciosos...

- Então, está bem, respondeu a mãe. - Tome um pouco desse óleo de cozinha!

Assustada, a moça respondeu:

- Credo, mãe!

Que tal, então, comer uns ovos crus, filha?

- Que nojo, Mãe!

- Quer então um pouquinho de Farinha de Trigo ou Bicarbonato de Sódio?

- Mãe, isso não presta!

A mãe, então, respondeu:

- É verdade, todas essas coisas parecem ruins sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa... Elas fazem um bolo delicioso!

Deus trabalha do mesmo jeito. Às vezes, a gente se pergunta por que Ele quis que nós passássemos por momentos difíceis, mas Deus sabe que quando Ele põe todas essas coisas na ordem exata, elas sempre nos farão bem. A gente só precisa confiar nEle e todas essas coisas ruins se tornarão algo fantástico!

Deus é louco por você. Ele lhe manda flores em todas as Primaveras... O nascer do Sol todas as manhãs... E sempre que você quiser conversar, Ele vai ouvi-lo!

Ele pode viver em qualquer lugar do universo, e Ele escolheu o seu coração!

Fonte:  http://somostodosum.ig.com.br

Aranauam

ORAÇÃO CIGANA DO AMANHECER

Salve o Sol, a natureza, o Orvalho da Manhã! Salve Deus todos Poderoso, que me dá a felicidade de tomar a benção de toda a Natureza. Salve o Vento, o Sol, a Chuva, as Nuvens, as Estrelas e a Lua! Salve as forças das Águas, a Terra, a Areia e o Solo fértil! Que belo seja seu remédio! O Pão, que parto à mesa, seja multiplicado! O trigo, que trago comigo, seja minha propriedade. O Universo me abrace. E que os quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar, Me dêem as forças necessárias para todas as dificuldades de minha vida. Meus caminhos sejam abertos, hoje e sempre, com toda a pureza dos Elementais e dos Anjos Mensageiros de Deus. Amém

Fonte:  http://somostodosum.ig.com.br

Aranauam

A lição do bambu chinês

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Um escritor americano escreveu: “Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”: você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava… O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos… especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas) É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão. Tenha sempre dois hábitos: Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!! É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Aranauam

A Lição do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!

Aranauam

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Espiritualiss no Facebook

Aos amigos que tem lido e acompanhado segue o link para a pagina do blog no Facebook. É só curtir que vocês receberão as novas mensagens direto no Facebook. Gostaria que os amigos que tem algum tipo de preconceito olhem pelo menos para agregar conhecimento e quem sabe talvez venham a respeitar ou então julgar com conhecimento de causa. Abraço a todos.

https://www.facebook.com/espiritualiss?ref=hl

Aranauam

As Correntes Vibratórias

Pelo seu estado mental, o homem está sempre atraindo coisas boas ou más, benéficas ou prejudiciais. Se o homem conservar por muito tempo na mente uma idéia, ela toma forma e se concretiza. Através das correntes vibratórias,dos pensamentos, o homem pode penetrar na essência de todos os assuntos e atraí-los para o seu interesse. Isso é possível porque o Universo é mental. Atualmente, o poder de fixar a mente com persistência em algum fim definido é muito difícil. Diariamente, o homem cria múltiplas correntes vibratórias e com o atual cotidiano, sobrecarregado de variadas informações, nascidas da “Era do Conhecimento”, a mente vaga com mais rapidez por vários campo

As correntes vibratórias superiores, presentes no mundo visível, são mais sutis e estão cheias de coisas belas, mas só poderão ser alcançadas com muita concentração. Para penetrar nesses espectros ou campos, o homem precisa ficar longe das correntes vibratórias de ódio, egoísmo e avareza, e cultivar com vigor o amor ao próximo, principalmente perdoando aqueles que o têm prejudicado. Obviamente, o homem será mais forte e sadio se viver com os pensamentos e assuntos fortes e sadios.

O estado mental impaciente afasta o neófito do seu objetivo. A ansiedade é uma grande inimiga de qualquer conquista, pois não respeita o tempo das realizações. Toda corrente vibratória tem um tempo para se concretizar, pois obstáculos terão que ser removidos, sem o prejuízo de ninguém. O Universo é justo! Tudo tem que obedecer às leis da natureza.

Quando o homem fica aborrecido ou irritado, diminui o poder de atração, pois o desânimo e o aborrecimento são negativos e estão em oposição ao equilíbrio. A temperança e a moderação nas reações e emoções são fundamentais para a força de atração. O hábito da meditação leva o estudante ao equilíbrio e a penetrar na essência de todos os assuntos. Facilita na concentração das correntes vibratórias positivas.

O tédio e a tristeza são igualmente grandes esbanjadores de força. Essas condições fecham as portas de entrada das vibrações positivas e não permitem uma renovação de energias. O homem não pode ficar limitado a situações de derrotas (tristezas, decepções, tédio). Precisa buscar sempre mudanças e novas conquistas.

O homem precisa tomar cuidado com o poder das palavras, pois é o único responsável pelo próprio destino, e tem o poder de se conduzir para muitas direções. Quando diz que a vida está ruim, é isto que espera, e é assim que os assuntos acontecerão. O espiritualista deve cultivar uma rotina de pensamentos otimistas e positivos.

O Mestre Prentice Mulford ilumina: “O homem vai estar onde colocar o seu coração. Quando viver realmente no Espírito Infinito de DEUS, se aproximará da verdadeira concepção da Mente Infinita!”

Fonte: http://rosacruzdobrasil.org.br

Aranauam

Minutos de Sabedoria V

QUANDO a dúvida o assaltar, firme seu coração, no desejo de perseverar até o fim. Se a mágoa e a calúnia o ferirem, não fique a lamentar-se inutilmente: gaste seu tempo em trabalhos construtivos, auxiliando a todos os que necessitam de seu apoio. Não se deixe desfalecer pelas dores! Ao contrário: eleve seu pensamento confiante, pedindo o socorro do Alto.

Aranauam

O Demonio e as Religiões

O apagão do anjo

Era uma vez um arcanjo belo e luminoso. Daí o seu nome, Lúcifer, que na origem latina significa portador da luz. Era o preferido de Deus, espécie de assessor direto numa época em que o Criador andava muito ocupado com a criação do universo. Era também sábio e envolvente, conhecia os segredos da vida. Algo assim tão extraordinário que o nobre ser celeste nem teve tempo de perceber o perigo. Segundo Dante, na Divina Comédia, a glória de Lúcifer durou somente 20 segundos. Foi o tempo necessário para que o orgulho lhe subisse a cabeça, levando-o a se opor aos desígnios divinos. Na primeira tentativa de golpe de estado de que se tem notícia, o arcanjo convenceu um terço dos habitantes do céu a rebelar-se contra o Criador. Houve guerra nas alturas, mas Lúcifer perdeu feio. Batidos por tropas angelicais comandadas pelo arcanjo Miguel, ele e seus aliados foram precipitados nas profundezas do mundo, onde formaram um reino dissidente mais conhecido como inferno. E assim nasceu o Diabo, o senhor do mal, orgulhoso, vaidoso, astucioso, eternamente rebelado contra tudo que o que consta dos planos divinos, aí incluindo-se o homem e as virtudes que o aproximam do Criador. Esta história não está no Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, que descreve a criação do céu e da Terra. Nem poderia. A narrativa acerca de Lúcifer surgiu na literatura popular judaica, foi reproduzida em escritos apócrifos e só muito tempo depois associada ao mito de Adão e Eva no paraíso. (Foi então que a fala da serpente a Eva passou a ser vista como uma intervenção do Diabo, com o objetivo de corromper a nascente humanidade.) Os cristãos a incorporaram à sua doutrina, enriquecendo-a com detalhes apocalípticos. O Novo Testamento informa que Lúcifer e seus aliados voltarão a guerrear contra os anjos de Deus no fim dos tempos e dessa vez o Diabo não terá colher de chá. O Tinhoso e suas tropas serão definitivamente derrotados.

O Diabo e as religiões

A visão de Satanás, nos dias atuais, é tão variada quanto os credos religiosos. Para algumas religiões, o Diabo sequer existe. Confira:

Catolicismo
Após as mudanças iniciadas no Concílio Vaticano II, há quatro décadas, o Diabo perdeu as feições físicas monstruosas e passou a ser encarado como "a causa do mal", cuja ação entre os homens é essencialmente moral. Mas a Igreja continua a vê-lo como uma entidade que concentra o mal absoluto.

Evangelismo
Para a maioria das denominações evangélicas, Satanás tem individualidade e atua como o grande inimigo do Evangelho de Jesus e seus seguidores. Os neopentecostais superestimam os seus poderes e fazem do combate ao Demônio o foco de suas atividades. Segmentos modernizantes, como algumas igrejas batistas nos Estados Unidos e no Brasil, já admitem que o mal reside no homem, como a sombra junguiana, e contestam a existência do Maligno.

Judaísmo
Não aceita a corporificação do Diabo. Satanás seria o adversário, o acusador, que conforme a tradição judaica é usado por Deus para testar o homem. O bem e o mal procedem ambos de impulsos humanos.

Islamismo
O Diabo islâmico é individual e corporificado. Tem praticamente as mesmas atribuições de seu similar cristão.

Espiritismo
A doutrina de Allan Kardec, popularizada no Brasil, não admite a existência do mal absoluto nem a sua individualização em Satanás. O mal, visto como uma contingência da experiência evolutiva, cede ao bem à medida que os espíritos se depuram através de sucessivas reencarnações.

Budismo
Os budistas não personificam Deus e muito menos o Diabo, um conceito inexistente no Budismo. O mal é resultado da mente inquieta ante a ilusão do eu e das formas. Pensamentos e atos podem gerar carma que prendem o homem à fieira das reencarnações. O exercício da compaixão e do desapego o liberam desse círculo.

Quem é quem no inferno

A imaginação criativa na Idade Média não se limitou a conceber uma figura horripilante para Satanás. O inferno, espaço de trevas e sofrimento a que o adversário do Criador foi relegado, teve suas regiões geográficas e departamentos minuciosamente retratados pela demonologia e pela arte cristãs. No início o reino infernal era habitado, segundo os doutores da Igreja, por exatos 133 306 668 anjos corrompidos. Isso corresponderia à terça parte do contingente de quase 400 milhões de anjos criados por Deus, originalmente distribuídos em nove ordens, cada uma delas composta por 6 666 legiões que, por sua vez, são grupos formados por 6 666 indivíduos. Para administrar tantos demônios em seu trabalho de espalhar o mal, o Diabo delegou poderes a auxiliares, às vezes confundidos com o próprio chefe. A seguir, alguns nomes influentes no organograma do inferno: Diabo – o rei, o chefão. O nome deriva do grego diábolos, que significa aquele que leva a juízo. Trata-se de Lúcifer, o ex-arcanjo preferido de Deus, expulso do céu por causa de seu orgulho e ambição. Sua pretensão é ser o deus da Terra. É também conhecido vulgarmente como Satã (em hebraico, aquele hostiliza, acusa e calunia), mas alguns demonólogos vêem aí uma diferença: Satã seria apenas uma manifestação, uma personagem do Diabo e não o Diabo propriamente dito. Belzebu – é o príncipe dos demônios, segundo o Novo Testamento. A origem do nome é Baal-Zebu, o deus filisteu da cidade de Ecrom, que em hebraico quer dizer "senhor das moscas". É descrito na obra Paraíso Perdido, de Milton, como um rei autoritário que irradia sabedoria. Ao lado de Leviatã, estimula o orgulho e a heresia entre os homens. Asmodeu – demônio hebreu da ira e da luxúria que, segundo o Livro de Tobias, matou os sete primeiros maridos de Sara, filha de Raquel, no próprio dia do casamento. Teria sido um serafim no céu. Virou superintendente das casas de jogo do inferno. Astaroth – marido de Astartéia, deusa fenícia da Lua. Ex-querubim, é tido como o tesoureiro do inferno, inspirador da preguiça na Terra. É representado como um anjo nu, fedorento, montando um dragão. Baalberith – demônio do assassinato e da blasfêmia, era líder dos querubins celestes. Tornou-se secretário de Lúcifer. Belial – seu nome deriva do hebraico bellhharar, que significa "inútil". É considerado o demônio da arrogância e da loucura por uns e o patrocinador da sodomia por outros. Há quem o veja como a besta do Apocalipse, marcada com o número 666. Abramalech – responsável pelo guarda-roupa de Lúcifer, espécie de mordomo. Tem a forma de uma mula com busto humano e rabo de pavão. Nergal – demônio sumeriano que no inferno cristão assumiu o comando da polícia. Pazuzu – demônio assírio considerado o rei dos espíritos malignos que vêm com o vento sudeste. É representado como um homem alado e com chifres enormes.

Texto de Jomar Morais

Fonte: http://www.imagick.org.br

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Os Quatro Caminhos

Quando usamos nossa sabedoria, expressamos nossos dons e habilidades, habitamos todo nosso ser e vivemos nosso poder pessoal, estamos inteiros e presentes, como co-criadores do universo, estamos vivendo internamente os arquétipos do Guerreiro, do Curador, do Visionário e do Mestre.

No caminho do GUERREIRO estamos sempre inteiros, com o físico, energético, mental e espiritual conectados, estabelecemos os limites, alinhamos palavra e ação, honramos e respeitamos a nós e aos outros, somos transparentes e claros no que queremos dizer, estamos atentos ao nosso poder e aos "truques" criados por nós mesmos, ou por outros, a fim de impedir aquilo que deve ser feito.

No caminho do CURADOR reconhecemos o poder do amor e do coração: isto é reconhecimento, aceitação, consideração, valor, gratidão, em todas as situações. Procuramos nossa inteireza e plenitude, percebendo nossos vínculos com todos os seres vivos (pedras, animais, rios, plantas...), abrindo nossos braços, sendo mais suaves, criativos, confiantes na vida e na existência, casando nossa luz e nossa sombra.

No caminho do VISIONÁRIO não julgamos, não criticamos, expressamos nossa verdade sem culpa ou medo, trazemos o sonho e o propósito de nossa vida, da nossa alma, abrimos nossa força interior da autenticidade e damos espaço à nossa voz interior e à nossa intuição.

No caminho do MESTRE vivemos o desapego, aprendemos a confiar, usamos nossa sabedoria e objetividade sempre abertos para os resultados, mas sem estar preso a eles. O Mestre aprende com seus erros e ri deles. Honra os rituais, os espíritos ancestrais e o silêncio. Confia na existência e deixa de viver causa-efeito para viver a sincronicidade.

Fonte:  http://www.imagick.org.br

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Decisões E Atitudes

Quantas pessoas você conhece que desejam uma vida melhor, mas não fazem nada de efetivo para conquistá-la? Muitas pessoas dizem: "Decidi emagrecer!" -Emagreceram? Não. Outras pessoas dizem: "Decidi parar de fumar!" - Pararam? Não. Há ainda os que dizem: "Segunda-feira começo a Academia! Projeto VERÃO!" - Fazem uma semana de academia e abandonam.

Existe uma grande diferença entre a decisão e a atitude. As duas são escolhas, mas a decisão é uma apenas uma ideia, um pensamento, uma escolha "teórica", enquanto a ATITUDE é uma escolha colocada em prática. Atitude é ação. É movimento. Atitude gera resultados!

Também não adianta ter iniciativa 10 e persistência 0. Os resultados só aparecem se você mantiver os esforços ao longo do tempo. É preciso muita disciplina e persistência. O filósofo Aristóteles já dizia: "Nós somos o que repetidamente fazemos. Portanto, a excelência não é um feito, e sim um hábito."

Nós somos filhos das nossas atitudes! Reflita sobre isto!

Fonte: Carlos Hilsdorf

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Oferendas

Na Umbanda, dentro das práticas ritualísticas, as oferendas possuem um importante papel, pois, muito mais que a mera intenção de agradecer, louvar ou agradar, no intuito de receber auxílio para determinado objetivo, elas constituem trabalhos de MAGIA.

Através destes trabalhos são movimentadas determinadas forças e energias, encerrando os ensinamentos magísticos da cabala, da magia mental, magia das cores, do som, dos elementos e da astrologia. Nenhuma oferenda deve agredir a Natureza, sob qualquer aspecto, portanto, não devemos deixar garrafas, lixo ou materiais que a Natureza não absorva. O verdadeiro adepto da Umbanda deve ter respeito à Natureza e a todas as formas de vida, por isso deve utilizar núcleos vibratórios específicos e materiais que tenham interação com o meio ambiente, oriundos dos reinos mineral e vegetal e jamais extirpar vidas animais nas oferendas.

Na verdadeira prática da Umbanda, que é trabalhar visando o amor ao próximo, não se sacrifica ser algum da Criação, isso inclui seus irmãos menores e irracionais. Tais práticas são desumanas, produto de atraso evolutivo e destituídas de qualquer utilidade para o progresso dentro da Lei. O sacrifício de animais é um contra senso, um paradoxo, pois se choca frontalmente com a regra básica de todo ser espiritualizado:

“ama o teu próximo como a ti mesmo”.

Essa Lei está implicitamente ligada àquela outra que diz:

“não matarás”!

E ainda, há uma regra na magia que diz o seguinte: toda oferenda que estiver firmada em sangue, carnes sangrentas ou com animais abatidos ou sacrificados, sejam de 2 pés (galos, galinhas, patos, etc.), sejam de 4 pés (bodes, cabritos, cágados, etc.) são de ligação mágica inferior, grosseira e apenas encontram campos de afinidade dentro da chamada magia negra.

Nos trabalhos realizados na Umbanda, utiliza-se materiais naturais, que não agridam a natureza e tenham interação com o meio, tais como ervas, raízes, doces, conchas, pedras, fumo, essências, óleos, azeites e bebidas como vinho, cerveja, champanhe, cachaça, etc. Também são utilizados copos e pratos, que devem ser preferencialmente de madeira, louça ou papel; fitas e panos que devem ser de algodão. Nas oferendas utilizamos elementos que concentram muito prana tais como vegetais, frutos, flores, folhas, sementes, mel e azeites. As velas são utilizadas em todos os trabalhos, como símbolo do fogo e para sua fixação, pois sem o fogo não há magia.

Fonte: Informativo da Tenda de Umbanda Esotérica Caboclo Pena Branca

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tempo

Hoje em dia somos escravos do tempo, do tempo cronológico eu digo. Fazemos e queremos que as coisas aconteçam a nosso bel prazer nos esquecendo que existe tambem o tempo de Deus, o tempo do merecimento, enfim o tempo certo. É certo que somos responsaveis pelo que nos acontece e podemos influenciar, até certo ponto, o que teremos de retorno (causa e efeito) mas o "quando" não depende de nós e sim do criador que nos tempera e nos molda atraves das dificuldades no decorrer da vida.
Sabemos que o dia tem seu fim e a noite também num ciclo indeterminado, mas insistimos em querer as coisas no nosso tempo e não poupamos esforços para isso achando que assim aceleramos as coisas a nosso favor e lamentamos quando não conseguimos nosso intento. Pobres de nós que não aprendemos com as lições da vida, não há mal que sempre dure ou bem que não se acabe, por mais dificil que pareça todo mal tem seu fim e seu proposito nós apenas não enxergamos isso quando queremos. Portanto pense bem antes de ficar se lamentando e achando que seu problema não tem solução, aproveite a vida para cultivar bons momentos, não desperdice felicidade, creia que no momento certo Deus te dará a resposta, nem antes, nem depois. Viva, questione, aprenda.

Wanderley Donaire Maganha

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Qual é a melhor Religião?



Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama.

Leonardo Boff explica:
"No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos,
na qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga”:

- "Santidade, qual é a melhor religião?"

Esperava que ele dissesse:
"É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."

O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia
contida na pergunta - e afirmou: "A melhor religião é a que mais
te aproxima de Deus, do Infinito". É aquela que te faz melhor."

Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?”.

Respondeu ele:
-"Aquilo que te faz mais compassivo" (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... Mais ético...
A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...”

Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.

Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião.
O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo...

Lembremos:
"O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos".

A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela está também nas relações humanas. Se eu ajo com o bem, receberei o bem. Se ajo com o mal, receberei o mal.
Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: "terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros".

Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha.

Pense nisso.



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Respeito



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Teosofia



A Sociedade Teosófica foi fundada por Helena Petrovna Blavatsky e pelo coronel Henry Steel Olcott, primeiro a presidir esta instituição, em Nova York, no dia 17 de novembro de 1875. Esta expressão provém do grego theosophia, theos – Deus – e sophos – sabedoria -, normalmente compreendida como Sabedoria Divina.



A Teosofia condensa elementos filosóficos, religiosos e científicos, inerentes às diversas religiões e culturas, desde o nascimento da Humanidade. Segundo Blavatsky, estas crenças estão presentes de uma forma ou de outra nas mais variadas civilizações ao longo do tempo, conquistando aqui e ali, de acordo com os costumes e hábitos culturais de cada povo, manifestações distintas. Portanto, a Teosofia seria uma nova forma de se exprimir estes conceitos, não uma religião ou uma profissão de fé.

A Teosofia teria surgido inicialmente na Índia, seria velha conhecida dos egípcios antes mesmo da Dinastia Ptolomaica, e ressurgiria no século III, em plena era do Neoplatonismo, através dos filósofos Plotino e Amônio Saccas, considerado o mentor deste movimento filosófico. No período medieval, Jacob Boehme era reputado igualmente como adepto da Teosofia, e há registros deste conhecimento em 1697, nos Anais Teosóficos da Sociedade de Philadelphia. Ela se tornou célebre, porém, com a inauguração da Sociedade Teosófica de Helena Blavatsky.

Os neoplatônicos eram chamados também de analogistas, porque a Sabedoria por eles procurada não estava presente apenas nos livros, mas inclusive na analogia entre objetos distintos, na associação da alma humana com o universo exterior e os eventos naturais. Assim, o que importa realmente é alcançar o Saber pela pesquisa direta da Verdade, expressa na Natureza e no Homem. Para Helena, a Teosofia tem a mesma significação de ‘Verdade Eterna’.

A teosofia é uma espécie de código moral divino que se encontra na raiz de todas as religiões ao longo da História, representada em cada cultura por meio de seus símbolos e arquétipos. Assim, ela esteve presente no Egito Antigo, na Grécia Clássica, na Babilônia, no Tibete, na América e na Europa, mesmo que esses povos não tenham estabelecido entre si nenhum contato, pois estes preceitos subsistem autonomamente. Blavatsky absorveu das tradições orientais diversos termos que, através de sua versão moderna da Teosofia, foram amplamente popularizados no Ocidente, tais como Maya – ilusão -; Dharma – caminho -; Mahatmas – grandes almas -; Reencarnação e o Karma.

Mas o movimento teosófico atual é influenciado também por elementos de outras doutrinas, como o Taoísmo, o Budismo, a Cabala, o Cristianismo, a Gnose e o Hermetismo. Os adeptos desta filosofia acreditam na vitória da fraternidade universal, na fonte espiritual de tudo que existe, na unidade da vida, em uma origem unicista e eterna do conhecimento, na conexão entre os principais mitos que marcam as culturas planetárias, esboçam a estrutura cósmica e a do ser humano, revelam a importância da reforma interior de cada um, demonstram que há dimensões ainda desconhecidas e invisíveis para o Homem, mas afirmam que a Humanidade estará um dia preparada para conhecer o que hoje está oculto, portanto defendem a evolução humana.

Um dos pontos da Teosofia causou intensa polêmica e controvérsia, a de que haveriam seres perfeitos, zelando pelo Homem; entidades que um dia foram imperfeitas como nós, mas que evoluíram e se tornaram super-humanas. Seriam profetas, santos, mensageiros divinos que estariam sempre guiando a Humanidade em sua jornada. Embora Helena nunca tenha pregado algum tipo de limpeza étnica, seus escritos foram distorcidos e serviram como argumentos e inspirações para movimentos racistas e genocidas como o Nazismo. Alguns escritores afirmam que Hitler era profundo conhecedor da Teosofia.

A Teosofia moderna foi alvo de várias polêmicas, denúncias suspeitas, escândalos e depreciações, mas nunca nenhuma das acusações levantadas contra a Sociedade Teosófica foi comprovada. Por outro lado, eles nunca se autoafirmaram como seres perfeitos e incapazes de falir, nem pregaram que eram detentores da verdade absoluta. Eles se consideravam limitados no conhecimento que detinham, pois também estavam sujeitos às leis da evolução.


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